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quinta-feira, 27 de março de 2008

Onde cada um quer chegar?

Está em cartaz em São Paulo um filme que se chama “ANTES DE PARTIR”. O filme conta a história de dois homens que recebem diagnósticos terminais de câncer e resolvem fazer uma lista de tudo o que têm vontade de fazer na vida e ainda não fizeram. Está história recoloca para cada um de nós a questão de nossa morte e, ao mesmo tempo, do sentido que agente dá a vida.
As pessoas costumam ir vivendo a vida, como se fosse independente de nossas escolhas e atitudes. É comum ouvirmos todos reclamarem dessa ou daquela situação, dessa ou daquela pessoa, mas poucos se perguntam: O que eu posso mudar em mim pra que está situação melhore? O que eu tenho a ver com isto? Será que minhas decisões e atitudes me levam pra onde quero ir? ONDE VOCÊ QUER IR?
Essas perguntas não têm resposta fácil, pois muitas vezes, esbarramos em amarras afetivas e culturais que embaçam nossa visão e sentidos!
Muitas vezes temos medo de assumir responsabilidades por aquilo que escolhemos, ou até mesmo que o coração escolheu, mas a razão não. Já que tudo isso implica em ter Bônus e Ônus de nossa decisão. Fazer escolhas que vão na direção de nossos desejos tem custo!
Outras vezes também valorizamos e desvalorizamos caminhos, atitudes, por influência de nossa criação, ou fluxo de vida, e nos distanciamos daquilo que realmente é importante pra cada um de nós, especificamente. Levar em conta fatores sociais e culturais é inevitável, mas precisamos estar atentos se aquele “padrão imposto” não está em desacordo com os nossos desejos e sonhos. Namorar, não namorar pois temos que curtir a vida, Casas, não casar, ter filhos, não ter filhos, ter mais dinheiro, não ter, ter mais tempo, morar fora, ter essa ou aquela profissão, são questionamentos concretos, mas que dizem respeito ao que se quer da vida. Não há modelo a seguir, e isso é bom e ruim ao mesmo tempo. Ruim porque ficamos perdidos, até descobrirmos o que realmente queremos pra nós. E Bom porque somos livres pra escolhermos o que queremos.
Pensando em tudo isso, repense como eu nos seus desejos, metas, defeitos, fragilidades e etc... Não acho que precisamos esperar um momento mais drástico, como no filme, para fazermos esses questionamentos.

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